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Até onde as IAs devem ir no mercado de trabalho?
As IAs não vão substituir a maioria das profissões — nem mesmo aquelas totalmente ligadas ao digital, à criação publicitária ou ao desenvolvimento de ferramentas online — porque boa parte do valor real nessas áreas nasce da relação humana. O bom atendimento, a escuta ativa, a capacidade de interpretar nuances e entender necessidades continuam sendo elementos essenciais para qualquer entrega de alto nível. Descobrir junto ao cliente o que ele realmente precisa (e muitas vezes é diferente daquilo que ele imagina inicialmente) exige sensibilidade, experiência, tempo e conhecimento. A IA pode apoiar esse processo com velocidade e organização, mas não pode conduzir sozinha a maioria dos atendimentos profissionais, nem substituir o vínculo de confiança que surge entre desenvolvedores e empresas.
Da mesma forma, a criação publicitária e o desenvolvimento de interfaces digitais não se limitam a gerar textos, imagens ou linhas de código. Eles envolvem compreender profundamente o contexto do cliente, o posicionamento da marca, as expectativas dos clientes e dos seus clientes, além de navegar por decisões que impactam negócios inteiros. Ferramentas de IA podem acelerar tarefas, oferecer sugestões e ampliar possibilidades criativas, mas ainda dependem de profissionais experientes para interpretar resultados, corrigir rotas e transformar outputs brutos em soluções realmente úteis. Mais importante ainda: implementar ferramentas que “realmente atendam a empresa” exige análise crítica, mais conversa com o cliente, testes, acompanhamento e ajustes contínuos. Precisa de Suporte Técnico real.
É por isso que a expertise e o bom atendimento continuam tendo peso decisivo. Empresas precisam de alguém que esteja presente quando algo dá errado, que entenda o histórico, que saiba orientar decisões e assumir responsabilidades. IAs vieram para fortalecer profissionais competentes, ampliando suas capacidades e permitindo que eles entreguem mais em menos tempo. Bons desenvolvedores e bons clientes são potencializados com as IAs. A tecnologia evolui, mas o bom atendimento, real, para quem precisa ter foco no próprio negócio, continua insubstituível.
Resumindo
Há pessoas e empresas que sempre buscaram o produto mais acessível ou até gratuito, não essencialmente a que realmente funcionaria ou poderia oferecer. E às vezes até dava certo. Esse pessoal é muito propenso a confiar seus produtos e serviços em IAs gratúitas ou iniciais. Mas esse é um cliente que dificilmente é o público alvo da maioria dos desenvolvedores. Então vamos todos aproveitar as ondas de IAs e os bons profissionais, unindo o útil ao confiável.
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